LEITURAS RECOMENDADAS -10ºano

Interessas-te pela questão dos judeus em Portugal? Então este é um livro para ti!



Em Abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de 2000 cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel I, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.

Os Zarco, uma família de cristãos-novos residentes em Alfama, tinham como patriarca Abraão Zarco, iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa. 
Depois do pogrom, Berequias Zarco, sobrinho e discípulo de Abraão, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos numa cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um e outro estão nus e banhados em sangue. Estranhamente, a porta está fechada por dentro.
Um manuscrito iluminado, recentemente terminado por Abraão Zarco, em que os rostos dos seus vizinhos e amigos representam personagens bíblicas, desapareceu do seu esconderijo secreto.
O assassino teria sido um cristão ou, como os indícios fazem crer, outro judeu? Quem seria a rapariga morta? Estaria o rosto do assassino representado no manuscrito roubado?O Último Cabalista de Lisboa é um extraordinário romance histórico tendo como pano de fundo os eventos verídicos desse mês de Abril de 1506 e pode ser lido a vários níveis, na tradição de um verdadeiro livro cabalístico.


Gostas de mistérios? E a vida no final da Idade Média tem interesse para ti? Lê, então, este romance magistralmente escrito por Umberto Eco
O narrador deste extenso e denso romance é Adso de Melk, um monge beneditino que, já velho, recorda a grande aventura da sua juventude. Na época dos acontecimentos narrados, Adso era ainda um noviço, e percorria a Itália na companhia de frei Guilherme de Barskerville, inquisidor britânico. Ambos acorrem a uma abadia beneditina onde frei Guilherme vai participar numa reunião de teólogos. Mas uma morte estranha tinha ocorrido na abadia e frei Guilherme envolve-se na descoberta do mistério que a envolve. No entanto, outros mistérios e tragédias se sucedem, e cedo o monge e o seu pupilo percebem que há algo terrível naquela abadia, em especial na sua biblioteca.


Interessas-te pela vida em África? Lê então esta obra de Baltasar Lopes, um escritor de Cabo Verde.
Chiquinho descreve os costumes, as pessoas, as paisagens, e problemas sociais e familiares que existiam em Cabo Verde na primeira metade do século XX. É um romance de aprendizagem sobre o povo cabo-verdiano e sobre o destino que muitos cabo-verdianos tiveram que tomar para conseguirem uma vida melhor, o destino da emigração. 





E a luta pela sobrevivência numa ilha deserta? Um clássico da literatura universal!
Revoltando-se contra a vida pacata e metódica da classe média de York, na Inglaterra, o jovem Robinson Crusoé foge de casa torna-se marinheiro. Numa viagem para a Guiné, sofre um naufrágio. Único sobrevivente do desastre, Crusoé consegue chegar a uma ilha deserta, ao largo da costa venezuelana, e ali passa 27 anos, dois meses e dezenove dias.de dificuldades e de solidão. Nos últimos anos de permanência na ilha deserta, salva a vida de um selvagem que estava para ser sacrificado por um grupo de canibais vindo do continente. Chama-lhe  Sexta-Feira - dia da semana em que o encontrou -, ensina-o a falar inglês, procura transmitir-lhe os seus valores e, quando volta para a Inglaterra, leva-o consigo. Depois de recuperar sua fortuna, casa-se e constitui família; ao enviuvar, já sexagenário, visita a"sua" ilha e conclui o relato prevenindo o leitor de que poderá registrar novas peripécias.



Recordações da infância de um escritor angolano: Ondjaki. 
Há espaços que são sempre nossos. E quem os habita, habita também em nós. Falamos da nossa rua, desse lugar que nos acompanha pela vida. A rua como espaço de descoberta, alegria, tristeza e amizade. Os da Minha Rua tem nas suas páginas tudo isso.Como num filme, sempre me acontecia isso: eu olhava as coisas e imaginava uma música triste; depois quase conseguia ver os espaços vazios encherem-se de pessoas que fizeram parte da minha infância. De repente um jogo de futebol podia iniciar ali, a bola e tudo em câmara lenta, um dia eu vou a um médico porque eu devo ter esse problema de sempre imaginar as coisas em câmara lenta e ter vergonha de me dar uma vontade de lágrimas ali ao pé dos meus amigos.
A escola enchia-se de crianças e até de professores, pessoas que tinham sido da minha segunda classe, da terceira...
Quando alguém me tocava no ombro, as imagens todas desapareciam, o mundo ganhava cores reais, sons fortes e a poeira também. ondjaki


Mais um livro para os amantes de mistérios!
No final do século XV, um velho mestre flamengo introduz num dos seus quadros um enigma que pode mudar a história da Europa. No quadro, o duque de Ostenburgo e o seu cavaleiro estão embrenhados numa partida de xadrez enquanto são observados por uma misteriosa dama vestida de negro. Todavia, à época em que o quadro foi pintado, um dos jogadores já havia sido assassinado. 
Cinco séculos depois, uma restauradora de arte encontra a inscrição oculta: uis necavit equitem? (Quem matou o cavaleiro?) Auxiliada por um antiquário e um excêntrico jogador de xadrez, a jovem decide resolver o enigma. A investigação assumirá contornos muito singulares: o seu êxito ou fracasso será determinado, jogada a jogada, através de uma partida de xadrez constantemente ameaçada por uma sucessão diabólica de armadilhas e equívocos. 




                      Para quem tem espírito crítico!

Num texto que toma como ponto de partida as fontes coevas e, pormenor importante, exclusivamente árabes, Amin Maalouf constrói uma história das cruzadas vista de uma perspetiva a que raramente temos acesso, pois só nos foram dadas a ler as histórias das cruzadas do ponto de vista ocidental. Como afirmou Alain Decaux: «Interessa comprovar que as versões orientais e ocidentais não coincidem de todo. Nós escrevemos a nossa própria visão; durante esse tempo, eles escreveram a deles. É por isso que esta nova história das cruzadas não se parece com nenhuma outra.» Texto cativante, que mescla o tom da crónica contemporânea com a mestria estilística do autor, As Cruzadas Vistas pelos Árabes apresenta-nos uma perspetiva que não é habitual, mas não menos empolgante.


Interessam-te as questões sociais? Eis uma obra para ti!

Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e, desde então, sucederam-se as edições nacionais e estrangeira, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da Areia.








Mais uma obra para quem gosta de mistério e de fantasia!
Uma selecção dos melhores contos fantásticos de Edgar Allan Poe (1809-1849).  E. A. é um grande escritor norte-americano, poeta admirado, narrador admirável de histórias em que o sobrenatural e o mistério têm sempre lugar. É por muitos considerado não só um mestre do fantástico como o inventor do conto policial moderno, criador dos antepassados de Sherlock Holmes, Poirot e tantos outros detectives conhecidos pelos seus poderes de observação e dedução.



Para os amantes de poesia

"Vinicius de Moraes é e será sempre uma referência eterna, flutuando nas palavras doces que deixou, marcas impetuosas da sua personalidade e do sentimento romântico, melancólico e deliciosamente temperado e festivo da cultura popular brasileira." in INFOPEDIA



  E para todos os curiosos sobre o comportamento humano em situações extremas!







Considerado um dos livros-monumento e de maior sucesso, dentro e fora de portas, da nossa literatura moderna, A Selva, é uma notável epopeia sobre a vida dos seringueiros na selva amazônica durante os anos de declínio do ciclo da borracha, 

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