161º aniversário de Moby-Dick


 
Eis-nos de volta, após uns meses de ausência! Prometemos ser mais regulares a partir de agora!
Para já uma referência a Moby-Dick, obra de referência do escritor Herman Melville, e cuja publicação completa hoje 161 anos de idade. A Google celebra esta data assim:

 

Para aqueles que não conhecem a obra, aqui fica uma adaptação do que a Infopedia diz sobre o assunto:

“A obra constitui o ponto mais elevado da carreira literária de Melville, e trata das aventuras passadas no mar durante a caça à baleia, no sul do Pacífico, um negócio próspero e comum na América do século XIX. O romance contém uma análise da luta do homem pela sua sobrevivência e uma reflexão sobre as origens do mal, a que Melville foi particularmente sensível.
O mal do mundo preocupava extraordinariamente o autor, que conhecera as suas formas extremas a bordo dos navios em que viajara. As implicações filosóficas e alegóricas da viagem de Ismael, o narrador, a bordo do baleeiro Pequod impedem uma interpretação linear dos factos. Ahab, o tirânico capitão do navio que Ismael considera louco, pretende perseguir pelos mares do mundo uma baleia branca que uma vez o ferira, obrigando-o a usar uma perna de marfim. A tripulação do Pequod, que representa a humanidade, acompanha o capitão na sua obsessiva demanda. A viagem é para Ismael uma forma de iniciação no conhecimento e na tragédia da vida. A experiência de Ismael é partilhada por Queequeg, o selvagem oriundo das ilhas do Sul, que acaba por morrer com toda a tripulação (menos Ismael) no naufrágio do Pequod depois da luta final com a baleia branca. Ismael salva-se no caixão de Queequeg, arrastado pelas águas, e pode contar a sua história. Moby-Dick é um tratado da pesca da baleia, onde se descrevem todos os pormenores desta atividade e dos seus participantes, mas é também uma extensa fábula da derrota do homem perante as forças cósmicas e as suas forças interiores. Ahab, uma figura tão trágica quanto heroica, desafia na baleia branca a natureza do universo e acaba por desencadear a sua própria destruição. Melville pretendia inicialmente escrever um romance cuja ação decorresse durante uma expedição de pesca à baleia.

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